domingo, 13 de fevereiro de 2011

Projeto Resgate Histórico Cultural do Município de São Miguel: um pouco da nossa história contada pelas novas gerações.

Os valores e costumes de um povo estão explícitos em vários aspectos, tais como música, culinária, danças, festividades religiosas, artes como um todo (poesia, pinturas, esculturas, dentre outras). No intuito de apresentar à comunidade a história do nosso município, a Escola Municipal Maria Aldelina Barbosa participou do projeto lançado pela Secretaria Municipal de Educação – SEECD-. O projeto, intitulado RESGATE HISTÓRICO CULTURAL DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL, fez alusão às festividades da Semana da Emancipação Política do município, que comemorou no dia 11 de novembro de 2010 duzentos e cinquenta e seis anos de emancipação.
            As crianças pesquisaram sobre os temas propostos e apresentaram suas pesquisas para a comunidade. Cada ano ficou responsável por um aspecto cultural, dividindo as atividades por todas as séries. Nesse sentido, os primeiros anos se responsabilizaram para mostrar as danças tradicionais do município, que são:
- Boi Calemba;
- Chegança;
- Congo.
            Atualmente essas danças estão esquecidas pela nova geração, mas fazem parte da memória dos mais velhos, que apresentavam tais danças em festividades populares. Temos como exemplo a dança de São Gonçalo, que era feita por pessoas devotas ao santo. Atualmente temos em nossa cidade as comemorações da festa de São João, animada com muito forró e quadrilhas juninas. As crianças pesquisaram também algumas danças de roda como Coco, Bambelô e Maneiro-Pau. Esta última ainda é dançada no município de São Miguel, e foi encenada pelos alunos através de uma paródia.
Dança de roda encenada pelos alunos.
Quadrilha junina encenada no período do São João na cidade de São Miguel.
As crianças do segundo ano pesquisaram sobre a alimentação, as comidas típicas do município, tais como: Pamonha, canjica, baião de dois, cocada, doces, pirão, tapioca. Foi confeccionado um caderno de receitas, que serviu para mostrar aos alunos e a comunidade como essas comidas são preparadas. O encerramento foi uma festa: as crianças levaram pratos típicos para sala de aula e todos degustaram as delícias de nossa terra.

Professores e alunos do terceiro ano se responsabilizaram para falar sobre o artesanato da cidade. Através de textos informativos as pesquisas ganharam corpo, e a partir daí foram elaborados cartazes e murais que expunham os trabalhos realizados. Em nossa cidade a principal forma de artesanato é a fabricação manual de louças de barro, feitas por famílias de uma comunidade rural do município. As crianças tiveram oportunidade de pesquisar também os trabalhos de pintura e bordado, e repassaram para a comunidade os valores culturais presentes no artesanato em nosso município.
Artesanato da cidade de São Miguel.
Por fim, as crianças e professores do quarto e quinto ano pesquisaram sobre os tipos humanos que habitam no município. Nossa comunidade – assim como toda a sociedade brasileira- é bastante diversificada, englobando traços de todos os povos que passaram pelo Rio Grande do Norte e pelo Brasil. No entanto, percebe-se que os traços indígenas são ainda muito fortes na nossa população. Isso é percebido não apenas nos aspectos físicos, mas principalmente nos costumes: o uso da rede, o banho de rio, os adereços utilizados para enfeite – colares, brincos, pulseiras-, as comidas consumidas pela população. As crianças perceberam esses aspectos através de entrevistas, passeios públicos para observar os tipos humanos. Todas as pesquisas e observações foram repassadas através de pequenos seminários e cartazes elaborados pelas crianças.
            A comunidade foi convidada para dividir conosco a aprendizagem adquirida, tendo oportunidade de participar das atividades da escola. Apesar do grande trabalho, os frutos colhidos valeram a pena.
As crianças do segundo ano pesquisaram sobre a alimentação, as comidas típicas do município, tais como: Pamonha, canjica, baião de dois, cocada, doces, pirão, tapioca. Foi confeccionado um caderno de receitas, que serviu para mostrar aos alunos e a comunidade como essas comidas são preparadas. O encerramento foi uma festa: as crianças levaram pratos típicos para sala de aula e todos degustaram as delícias de nossa terra.

Um pouco da história de nossa escola.

A Escola Municipal Maria Aldelina Barbosa (EMMAB) - Educação Infantil e Ensino Fundamental, está localizada à rua Monsenhor José Aires Neto, S/N, próximo ao Centro Comunitário e a Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo, na cidade de São Miguel no Rio Grande do Norte, a qual foi criada através do Decreto nº 262/70 de 06/07/1970 com o nome de Instituto Padre Tertuliano Fernandes.
A referida escola foi criada através da necessidade de mais uma instituição escolar na comunidade e como um sonho de Monsenhor José Aires Neto, em homenagem ao mesmo com o nome de um padre da Paróquia, senhor de renome, respeito e admiração.
Como existia carência de recursos humanos, a Igreja era quem pagava aos funcionários. Existia apenas uma professora e uma auxiliar de serviços gerais. A merenda da escola e os livros eram doados pela Igreja, e como as dificuldades eram grandes, teve que funcionar uma série em cada ano.
A principio esta escola não tinha sede própria e funcionava em um prédio emprestado pelo Sr. Zuca, no ano de 1958, ano de sua fundação. De 1958 a 1960 a mesma funcionava como salas anexas à Escola Estadual Padre Cosme, a única existente até aquele momento no município.
Em 1964, padre José Aires Neto deu entrada na documentação para reconhecimento pelo MEC, vindo acontecer somente em 1970, através do decreto nº 262/70 de 06 de julho de 1970. Em 1979, Monsenhor José Aires Neto, pároco desta cidade, doou o terreno para construção da Escola, e logo no ano seguinte foram construidas 02 salas de aula, 01 cozinha, 02 banheiros e 01 almoxarifado. 
A Escola atendia alunos de 1ª e 2ª séries, funcionava nos turnos matutino e intermediário, com o corpo docente formado por três professores. O primeiro diretor foi Monsenhor José Aires, que não media esforços para o seu bom funcionamento.
Com a evolução dos tempos e o bom conceito na sociedade, o espaço físico que a escola ocupava tornou-se insuficiente para atender a clientela estudantil que a procurava. Surgiu a necessidade de ampliação de mais 04 salas de aula e dois banheiros, que foi autorizado pelo prefeito Sr. Dario Vieira de Almeida em 1998. Em 2002 mais três salas de aula e uma sala para Professores, Supervisão, Leitura e TV Escola foram construidas.
No ano de 19997 foi implantada a Educação Infantil e em 1998 implantou-se a Educação de Jovens e Adultos. Em 26 de Dezembro de 1998, o prefito Dario Vieira de Almeida recebe um projeto de lei e sanciona em lei de nº 394/98 que muda o nome da escola de Instituto Padre Tertuliano Fernandes para Escola Municipal Maria Aldelina Barbosa, em homenagem a uma antiga gestora da escola.
        

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Escola Aldelina Barbosa pensando e fazendo educação de qualidade.

Olá amigos! este é o blog da Escola Municipal Maria Aldelina Barbosa. Criamos esse espaço para divulgar as atividades da escola para  a comunidade e para mostrar nosso trabalho a todos os interessados em educação. Esperamos sua visita e agradecemos desde já o seu interesse.
Um grande abraço de todos os funcionários que fazem a Escola Municipal Maria Aldelina Barbosa.